Uma resenha no dia de Natal para lembrar vocês que tem se que comportar.
Uma explicação sobre a lenda de Krampus, uma figura meio demônio meio cabra que acompanha São Nicolau na época do Natal. Enquanto Nicolau atendia as boas crianças, Krampus castigava as más. Hoje é considerado o “antinoel”, apesar de ser bem mais antigo.
A história do Mike Mignola com a arte do Adam Hughes começa com o Hellboy em uma floresta, indo ao encontro de um senhor, quando um espirito de uma mulher pede para salvar sua criança. Ao se aproximar da casa, esse senhor recebe Hellboy.
O senhor assustou algumas pessoas na igreja com seus poderes, já sabendo que Hellboy estaria pelo bairro para atrair sua atenção. O senhor alega que ele não é humano e sim a figura Krampus. Hellboy não acredita muito nisso, mas Krampus mostra um crânio de uma criança, onde está preso a alma da mesma.
Krampus diz que não sabe o motivo de estar nesse mundo, mas sabe que nasceu no Inferno e é pra lá que ele quer voltar. Krampus quer que Hellboy o mate com as próprias mãos e os dois caem na porrada. Quase perdendo, Hellboy tem uma visão da florestas, com várias crianças em formato de caveira pedindo ajuda. Uma delas dá uma faca para Hellboy e com essa faca ele consegue matar Krampus. Vários crânios caem da casa e as almas das crianças são libertas. Krampus agradece e morre.
Uma história bem simples, mas muito legal de se ler, usando a mitologia de Krampus de uma forma macabra. Adorei a motivação do vilão e o final da história. Ponto pra dupla Mignola/Hughes.
Feliz Natal enxutos e enxutas e COMPORTEM-SE. Krampus morreu nessa história, mas no mundo real ele esta por ai…