E protagonizou o momento mais triste de todos os filmes da série!
A atriz inglesa Diana Rigg (Enid Diana Elizabeth Rigg) morreu em sua casa, aos 82 anos. Com longa carreira no cinema, tv e teatro, ela estava com câncer e dedicou os seus últimos meses a uma reflexão sobre a “sua vida extraordinária”, segundo palavras de sua filha Rachael Stirling.

Diana se tornou famosa no Reino Unido quando participou da série Os Vingadores. Recentemente, fez parte do elenco do mega-sucesso da HBO, a decepcionante Game of Thrones, como a matriarca Olenna Tyrell.
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Mas foi como a condessa Teresa Tracy di Vicenzo que ela ganhou notoriedade internacional, fazendo par romântico (pero no mucho…) com George Lazenby, o modelo que tentou substituir Sean Connery no papel de James Bond, no filme 007 À Serviço Secreto de Sua Majestade (On Her Majesty´s Secret Service, 1969). Teresa foi uma das bases para a atriz Eva Green compor a personagem Vesper Lynd, em 007 – Cassino Royale (Casino Royale, 2006).
Apesar de todos os problemas que cercaram a produção, Diana marcou o coração dos fãs por seu talento, beleza aristocrática e por dois momentos inesquecíveis.
O primeiro é Tracy se tornando, pra surpresa da mundo, a senhora James Bond! Sim, foi ela quem conseguiu com que o mulherengo agente que tinha permissão para matar pedisse à rainha da Inglaterra permissão para casar. O que levou ao momento mais triste de todos os filmes, quando sua recém-esposa morre durante um atentado à vida de Bond, orquestrado por seu inimigo Stavro Blofeld (Telly Savallas).
Eu era ainda criança quando vi o filme pela primeira vez e esta é a cena mais marcante de toda a cine-série para mim. Confesso não ter acompanhado com atenção nenhum de seus outros trabalhos (mesmo GoT, até porque sempre achei a série bem ruinzinha). Mas este filme bastou para que hoje eu ficasse sentido com o acontecimento. Descanse em paz, Diana Rigg. E obrigado!